A Companhia

A Cia ParaladosanjoS nasceu em 2001 amparada pelo desejo de criar narrativas cênicas a alguns metros do chão. Com uma sólida pesquisa autoral, desenvolve seus trabalhos na fronteira entre linguagens artísticas inventando poéticas e estéticas singulares, que surgem das referências e urgências que atravessam o imaginário do grupo.

Intrépidos e inventivos, buscam frestas entre a arte e a vida para compor seu repertório cênico-circense-performático, seja no palco, na rua, em comunidades e em lugares específicos.

Paralá pelo mundo

Já levamos nossos espetáculos por todos esses países

Queremos alçar novos vôos pelo mundo nos proximos 3 anos

Espetáculos Adultos

MOLHADOS&SECOS

Sobre a peça

Um espetáculo sensorial performático que mescla teatro físico e visual, com pitadas de danças aéreas e artes visuais. A obra apresenta uma narrativa fragmentada em quatro atos, cuidadosamente trabalhada pelos quatro diretores que trazem abordagens e estilos diferentes, mas que tem em comum o mesmo ponto de partida: estórias e memórias reais e inventadas de pessoas que sobreviveram a grandes eventos climáticos. Tema esse, que traz um viés documental e autobiográfico para a narrativa uma vez que atravessa o corpo dos atores de forma brutal, produzindo gestos que resgatam a experiência real vivida por eles no ano de 2003 na cidade de Campinas. Marcos Becker e Marília Ennes, fundadores da cia ParaladosanjoS, foram duas das milhares de vítimas de uma enchente avassaladora. Com a água a quase dois metros de altura entraram na casa para salvar os cachorros e, num grande turbilhão, viram passar boiando a sua frente a televisão, o botijão de gás, o rádio-relógio ainda ligado, um livro de capa dura de Alice-no-País-das-Maravilhas, suas fotos, suas memórias, seus sonhos. Um caleidoscópio vertiginoso que compõe uma paisagem dramática, intensa e cheia de esquecimentos, elaborado a partir da monocromia do cenário e figurinos, que apresenta um não lugar que apaga as diferenças e aproxima as realidades.
Como um jovem casal (grávido) sobrevive a uma enchente?
Molhados&Secos conta essa e outras estórias sobre a capacidade do ser humano de se recriar frente a catástrofes e situações extremas sejam elas causadas por enchentes, vírus ou seca.
Um trabalho que reúne diferentes vertentes artísticas, repleto de cenas inesquecíveis.

Destaque no Fringe Brighton 2022 (Inglaterra) e Fringe Edimburgo 2016 (Escócia), premiado no National Arts Festival 2021 (África do Sul).

Concepção e Atuação: Marcos Becker, Marília Ennes
Direção 1 e Design de Cena: Idit Herman (Clipa Theater)
Direção 2 e Coreografias Aéreas: Mônica Alla (Grupo Ares)
Direção 3 e Dramaturgismo: Fernando Villar
Direção 4 e Assessoria Mimises Corporea: Raquel Scotti Hirson (Lume Teatro)
Design de Luz e Efeitos Especiais: Chico Barganian
Cenário: Coletivo Garrucha
Figurinos e Adereços: Anna Kühl

AVENTURA PIRAÇARA

Sobre a peça

Espetáculo-performance-musical resultado de pesquisas “site-responsive” e “site-community” em micro-comunidades caipiras e caiçaras do Estado de São Paulo.
Você sabe a diferença entre o caipira e o caiçara?
Em PiraÇara o forte terracota do interior e o etéreo azul do mar do litoral de São Paulo se mesclam numa poesia cênica de causos, afetos, histórias, tijolos, comadres e redes de pesca. Atravessam-nos Seu Coruja, Adãomir, Seu Benedito, Cilinho, Rute, Didinho, Luna e Dona Rosa e nos fazem aventureiros da recriação de seus encantos e de muitas paisagens visitadas, ora poetizando o encontro vivido, ora suspendendo o tempo ou quebrando a magia cênica, sugerindo um encontro/viagem ao interior e ao litoral de nós mesmos.
“Seu coração era feito de barro. Daquele barro molinho…”.

Guias de viagem: Dorothy Max Prior e Raquel Scotti Hirson
Periscópio: Fernando Villar
Aventureiros: Marcos Becker e Marília Ennes
Paisagista sonoro: Vinicius Sampaio
Topógrafos: Roberto Bueno e Renata Siqueira Bueno
Camuflagem: Helen Quintans
Caleidoscópio: Alessandro Poeta e Lorenzo Ennes
Cartógrafo: Arthur Armaral
Telegrafista: Marina Franco
Grupo de excursão: Carolina Mandell, Kelly Cheretti, Lya Bueno, Renata Martelli e convidadxs especiais

CROSSROADS_CONTOS URBANOS

Sobre a peça
Espetáculo Performático-Aereo-Musical. No teatro, o palco vira rua. Uma faixa de pedestres cruza o piso de ponta a ponta. Sobre ela, personagens comuns aos becos e ruas de qualquer grande cidade andam depressa, se trombam, se entreolham, se agridem, se enamoram ou se aproveitam da distração alheia. Tudo isso no instante de um flash fotográfico.

Mas como no teatro a magia é permitida, os personagens literalmente voam sobre a encruzilhada, quebrando e alterando o ritmo de histórias corriqueiras. O submundo cantado por Tom Waits aparece nas figuras de prostitutas, cafetões, vagabundos, travestis e poetas de rua vividos pelos cinco performers que trocam várias vezes de figurino e vivem situações cômicas e dramáticas no solo e no ar, através de acrobacias aéreas que conferem poesia e suspense às cenas.

Como toda cidade tem os seus “malucos”, as histórias são conduzidas por um músico e poeta de rua apelidado de Casca Grossa, que vive arrastando um violoncelo estropiado pelas ruas, em busca de sua musa imaginária em constante estado de letargia – ou seria poesia?

Concepção e direção geral: Marcos Becker
Coreografias Aéreas: Monica Alla
Design de luz: Miló Martins
Atuação: Leo Mologni, Marcos Becker, Mariana Maekawa, Marilia Ennes, Mauro Braga e convidados.
Trilha sonora ao vivo de Joana Flor, Mauro Braga, Vinicius Sampaio
Cenário: Elástica

PARAÍSO EM PEDAÇOS

Sobre a peça
“Paraísø em Pedaços” é um espetáculo de teatro físico e visual baseado no mito do poderoso Andrógino, aquele que reúne dois seres no mesmo corpo de acordo com Platão em “O Banquete”.
Aqui nosso Andrógino é representado por uma dupla, metade político, metade agente-imobiliário que anuncia o leilão das terras e povos do nosso país.
Tudo em promoção. Literalmente a preço de banana.
D(Z)eus cansado de ver o mundo sendo vendido e corrompido por este ser, lança um raio, separa as almas gêmeas e causa amnésia profunda em suas mentes, ordenando que vaguem pelo planeta em sentidos opostos.
Dá-se inicio a longa jornada em busca da essência e da outra metade.
Quando separadas, as metades gêmeas perambulam e vivem suas aventuras em um cenário tropical carbonizado.
O homem branco posa de índio vestido de blue jeans para a revista de moda.
O cocar transfigura-se no pássaro sagrado e o mata.
A mãe negra o ressuscita as mesmo tempo que lhe afoga em petróleo.
As partes se violentam até secarem.
Dos mamilos e das pupilas escorrem apenas grãos de areia.
Resta o vazio. O esquecimento. Uma lembrança que, como uma tapa na cara, desperta para a realidade e surge como uma chance de recomeçar a nossa história.
E no primeiro dia, D(Z)eus faz chover mil bananas!

Direção: Idit Herman
Performance: Marcos Becker e Marilia Ennes
Provocadores Cênicos: Adelvane Neia, Cesar Almeida e Mauro Braga
Design de luz, Direção de Arte e de Palco: Abel Saavedra
Cenários e Figurinos: Abel Saavedra, Adelvane Neia, Dmytri Tyulpanov, Idit Herman, Juliana Pfeifer, Marcos Becker, Marilia Ennes, Sanny Rigor e Zell
Trilha Sonora: Mauro Braga e Vinicius Sampaio
Preparação vocal: Saraswati Dassi
Contra-Regragem e Manipulação: Halex Farlys

UM ELOGIO À LOUCURA_EUÉTHEIA

Sobre a peça
Euétheia (Loucura em grego) é um espetáculo que encena um dia em loop na vida de um homem enclausurado em seu mundo que usa o tempo na criação de pássaros de papel e através de multifacetadas manifestações de seu caráter inventa paisagens onde expressa seu sopro de vida pulsante.

Livremente inspirado no texto filosófico “Elogio da Loucura” de Erasmo de Rotterdam (1509).

A obra escrita em primeira pessoa, apresenta a loucura como a divindade alpha. Aquela responsável pela criação do universo e tudo que há nele; sempre acompanhada por nove ninfas (Lisonja, Amor-Próprio, Esquecimento, Preguiça, Volúpia, Irreflexão, Languidez, Boa Mesa e Sono Profundo).

A ferramenta principal para o processo de criação deste espetáculo foi a formatação de um treinamento físico-vocal que levou à dança pessoal (sequência de movimentos realizados a partir de impulsos físicos, gerados por um corpo dilatado e presente). Atingido este estado, sintonizamos movimentos executados pelo performer a estímulos sonoros de um violoncelo ao vivo ao mesmo tempo que codificamos qualidade vocais e uma série de ações e estados para cada uma das ninfas que acompanham a loucura, criando assim todo o roteiro coreográfico da obra.

A estética do espetáculo foi fortemente influenciada por trabalhos de mímeses corpóreas inspiradas em litografias de Goya.

“…Sem a minha ajuda a sociedade sucumbiria pois nenhum homem ou mulher constitui matrimônio ou tem filhos a não ser inspirados pela loucura…” Erasmo de Rotterdam.

Prêmios de Melhor Ator e Melhor Direção no Fest Kaos (Cubatão/SP).

Concepção: Marcos Becker
Direção: Adelvane Néia
Performance: Marcos Becker
Adereços e Figurino: Warner Reis
Trilha Sonora ao vivo: Mauro Braga
Design de luz e preparação física: Cid França

Espetáculos Infantis

CABELEIRA DOIDA

Sobre a peça
Nini é uma garota que vive em seu quarto uma aventura inspirada na divertida e trabalhosa relação que possui com seu cabelo, que é longo, encaracolado, embaraçado, louco e cheio de histórias: por entre suas madeixas vivem leões e piratas, há passeios de balões e subaquáticos, milhares de notas musicais e tantas outras fanfarras.

Um universo mágico envolvente e cheio de aventuras, perigos e diversões. Tudo num emaranhado de cabelo, com caminhos desviantes e voltas embaraçadas.

Espetáculo livremente inspirado nos livros “Meu crespo é de Rainha” de Bell Hooks e “Cabelo Doido” de Neil Gaiman.

Com leveza traz questionamentos sobre auto-imagem e estereótipos de beleza.

Pondera sobre o cabelo como elemento identitário e faz um convite à reflexão sobre estas questões, utilizando depoimentos de pessoas reais que dão novas camadas de sentido às peripécias da personagem.

De maneira extremamente fantástica e visual a obra percorre os labirintos existenciais de uma jovem de cabelo muito doido, sua relação com o mundo real a sua volta e com o mundo surreal escondido em sua cabeleira.

A narrativa da cena é conduzida por diferentes níveis do palco e de técnicas aero-acrobáticas nos mais inesperados aparelhos!
Tudo se passa em uma grande Cabeleira Doida!

Direção e trilha sonora: Natalia Mallo
Criação de aparelhos e coreografias aéreas: Monica Alla
Performance: Marilia Ennes
Figurinos: Helen Quintans
Hair Designing e make up : Luiz Cambuzano e Nilda Alcantara
Graphic Designing: Ana Muriel
Desenho de luz: Marcos Becker

AS GÊMEAS

Sobre a peça
Meggy & Peggy nasceram no circo.
Filhas da lona e do picadeiro, sua cama é o pó de serra e sua família, os animais.
Depois de um trágico incêndio, as irmãs se mudam para a cidade grande e lá fazem sucesso nos musicais e cabarés.
Com o tempo, as diferenças entre elas se evidenciam.
Um “Mounsier-Misterioso-e-oportunista” aparece e faz promessas de riquezas e glamour.
A prisão disfarçada em circo internacional captura a dupla de nossa história que passará por inúmeras peripécias até se reencontrar. Um melodrama circense repleto de poesia.
AS GÊMEAS é um espetáculo inédito criado de forma colaborativa entre os performers Marília Ennes e Marcos Becker da cia ParaladosanjoS (Brasil); a diretora, coreógrafa e dramaturga Dorothy Max Prior e o compositor e músico multi-instrumental James Foz Foster (Reino Unido). As inspirações para este trabalho são o universo do circo antigo e os romances infantis “Wise Children” e “Nights at the Circus” de Angela Carter, escritora inglesa. Além de danças excêntricas e de vaudeville, o espetáculo traz ao palco, técnicas de quick-change e acrobacias aéreas.

Direção: Dorothy Max Prior
Atuação: Marcos Becker e Marilia Ennes
Trilha Sonora: James Foz Foster
Coreografias acrobáticas: Alex Brede
Sonoplasta: Lya Bueno
Figurinos e Adereços: Helen Quintans
Cenário: Helen Quintans e Anybool Cris

TCHU-TCHU-TCHU_UMA AVENTURA AERO-AQUÁTICA

Sobre a peça
Uma divertida e acrobática história de dois casais banhistas que estão na praia na maior descontração quando são surpreendidos por um terrível, e solitário, Tchubarão.
Para demonstrar sua força e coragem o Tchubarão realiza impressionantes acrobacias em uma ancora-trapézio e na maioria das vezes acaba conquistando o coração das Tchu-tchuzetes, que num piscar de olhos, se encontram amarradas prontas para virar Tchurrasquinho!
Na situação de ameaça os dois casais fazem de tudo para se salvar, encontrando segurança em enormes tecidos aéro-acrobáticos que se misturam ao incrível cenário dando ilusão de grandes ondas do mar.
Até que o perigo passe, permanecem nos ares (e nos mares) recheando a trama com uma linda história de amor e aventura.
Em 2022 TCHU-TCHU-TCHU completa 16 anos de estrada, tendo se apresentado nas principais capitais brasileiras e conquistando um enorme número de admiradores.
É um espetáculo que se propõe a mesclar a virtuose técnica circense ao fazer teatral.
A linguagem escolhida é a de desenho animados (CartoonS), que trazem cor, humor e muita agilidade `a cena. Para este espetáculo nos inspiramos nos cartoons visuais da década de 70 que não se utilizavam da fala para contar a história como: “Papa-Léguas” e “Tom & Jerry”.
Utilizando-se do gromelô (língua abstrata inventada pelos atores) e tendo como fio condutor uma narrativa dinâmica de ações musicadas repletas das mais inesperadas peripécias, o espetáculo explora a clássica relação entre o “bem” e o “mal” considerando o último como rito de passagem ao invés de estado de permanência.
Indicado para todas as idades e para frentes de formação de jovens plateias.

Concepção: Andre Sabatino, Marcos Becker, Marilia Ennes, Marina Guzzo, Mauro Braga e Renee Bressan
Direção Geral: Marcos Becker
Elenco: Daniel Salvi, Kelly Cheretti, Marcos Becker, Marilia Ennes e Mauro Braga
Adereços e Cenário: Marcio Zell
Consultoria de novo Layout : Adelvane Neia
Design de Luz: Luciana Mantovani
Boneco: Abel Saavedra

BALAGAN_QUE BAGUNÇA É ESSA?

Sobre a peça
O que os objetos de nossa casa fazem quando saimos ou vamos dormir? Será que ficam lá parados esperando-nos acordar, voltar do trabalho, de uma longa viagem? Ou será que organizam (ou desorganizam) grandes bagunças (balagans) e festas, convidam os objetos de outras casas e juntos se divertem até o último momento sem a presença dos humanos? Pois é, difícil saber. Só ver para crer. Espetáculo de circo com banda ao vivo e técnicas de dança e teatro visual.
Nossa história começa na noite em que certos objetos decidem interagir com um de nós: Gogol, um adolescente que por sonhar em ser músico passa todas as noites tentando ensinar melodias ao seu violoncello. Entretanto nesta noite, enquanto dorme, o cello começa a tocar sozinho e com isso desperta todos os objetos que existem no quarto. Um Pierrot na Janela, Uma Fada de Durepox, Um Ventilador, As bolas esquecidas no canto da parede, O poster da banda de Rock.
Juntos todos esses seres-objetos criam uma grande BALAGAN repleta de confusões, aventuras e dramas até que o “sonho” de Gogol acabe. Ou quem sabe continue na próxima noite…

O IMPREVISÍVEL CIRCO DA LUA

Sobre a peça
Por alguma imprevisibilidade astronômica, as estrelas cadentes sempre caem neste picadeiro neo-gótico e, na grande maioria das vezes, são aprisionadas pela Dona do Circo (a Lua) que, aos poucos, extrai seus brilhos próprios até que elas finalmente se apaguem. Mas como o circo é imprevisível, muita coisa pode acontecer entre quedas e ascensões de uma estrela, como a cabeça do apresentador que sai do corpo durante a noite, a fuga do lobisomen, a vingança do sem-cabeça, entre outras peripécias. Um freak show que conta com a participação de personagens bizarros, curiosos e no mínimo magnetizantes como: gigantes lunares, irmãs siamesas, o homem sem cabeça, a bailarina mais gorda do mundo e o lobisomem. Uma homenagem aos primeiros circos da Terra! Livremente inspirado no universo fantástico do pai do cinema, o francês Georges Melies, o espetáculo traz, além de acrobacias aéreas e teatro de sombras, muita projeção e ilusionismo. Com trilha original e dramaturgia visual.

Concepção: Marcos Becker
Direção: Marion e Alex Brede
Elenco: Leo Mologni, Marcos Becker e Marilia Ennes
Adereços e Bonecos: Abel Saavedra (Seres de Luz Teatro)
Objetos de Animação: Anybool Cris
Trilha Sonora: Pedro Assad e Vinicius Sampaio
Rigger e contra-regra: Daniel Salvi

Quer Patrocinar?

Entre em contato e saiba mais

sobre nossos projetos inscritos em Leis de Incentivo fiscal e demais políticas de patrocínio. Teremos o prazer de lhe apresentar nossas novidades. Baixe aqui nossa apresentação.
Chinese (Simplified)EnglishPortugueseSpanish